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terça-feira, 13 de julho de 2010

“Acendi um incenso.

No rádio, Chico canta Vai passar.

Sim, vai passar. Passa. Passará.”

(Caio F. de Abreu)

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Um dia ela acordou e percebeu que, no fim das contas, tudo passa.

Não hoje ou amanhã, mas um dia.

Ela percebeu que precisava experimentar caminhar com as próprias pernas, já que as muletas que durante muito tempo a apoiou não estavam mais lá.

E bem devagar ela pôs um pé no chão gelado e, apesar do desconforto inicial, ela gostou da sensação.

Ela percebeu que mesmo ferida conseguiria se reerguer e começar de novo.

Mas dessa vez com mais cuidado. Tentando não confiar demais, mas nunca perdendo a esperança de que um dia vai ser pra valer.

Porque tudo passa. Sempre!

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Um comentário:

  1. Ah! O primeiro post!
    Adorei a sua inciativa de escrever em um blog, sempre te achei calada demais quietinha demais, e pensava "ela me fala com o olhinhos gente!"

    Quero ler e ouvir o que você tem para dizer, gostei daqui e tenho muito carinho por você, voltarei.

    Ah e só mais um coisa, o caminho sempre é solitário, mas tem gente na reta paralela e se precisar é só chamar que o socorro vem!
    Bj

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